El vino da brillantez a las campiñas, exalta los corazones, enciende las pupilas y enseña a los pies la danza. José Ortega y Gasset (1883-1955).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Stroganov no Lorita


Curso de degustação de vinhos franceses no Le Chat Noir

Vin Français Au Brésil está promovendo um novo curso com degustaçao de vinhos franceses em Porto Alegre.
Data: 14 de setembro
Local: Taverne Le Chat Noir
Endereço: Rua Coronel André Bello, 433. Bairro Menino Deus.
Reservas: (051) 3062 8264 ou 9784-7788.

domingo, 28 de agosto de 2011

Herdade da Malhadinha Nova - Alentejo



Vídeo de Jamie Goode, filmado durante visita a Herdade da Malhadinha Nova, no Alentejo-Portugal, mostrando aspectos de vinhedos, solos, variedades cultivadas, instalações da vinícola e outras atividades da propriedade.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Xixão no disco

Xixão, como o nome sugere, é um xixo grande, preparado com os mesmos ingredientes, porem utilizando pedaços maiores. Uma invenção da Churrascaria Pastoriza, ao que me consta (fica na Av. Juca Batista, para quem vai a Belem Novo, no mesmo lado da Hípica, um pouco antes da entrada da Restinga). Carlos Nobre, nosso saudoso humorista, era um grande apreciador da principal especialidade desta casa e foi através dos comentários de sua coluna diária na extinta Folha da Tarde, que descobrimos este endereço tradicional da Zona Sul de Porto Alegre.

Xixão no disco é a mesma coisa, só que sem espeto, utiliza-se um disco de arado ou algum similar de ferro fundido. Não precisa carvão, pode começar com fogo de gravetos e depois juntar uma lenha mais grossa para segurar a temperatura. Quando o disco começar a mudar de cor, algo assim como querendo ficar vermelho, a gente espalha um fio de óleo de cozinha e larga tudo meio solto por cima, e vai assando com cuidado para não chamuscar, revirando com uma espátula e uma colher de pau sempre que preciso. Os ingredientes podem variar um pouco conforme o dia ou dependendo dos convidados, mas, normalmente, leva salsichão, lombo de porco, carne de gado (vazio ou maminha), cebola em rodelas, pimentão verde e vermelho. Cortar as carnes com o mesmo tamanho do salsichão. Salgar a gosto. Servir com pão, farinha de mandioca ou farofa e, sempre é bom lembrar, não pode faltar uma salada verde.
Acompanha bem um vinho tinto jovem de corpo mediano, elegância primaveril e álcool moderado. Grande pedida para reunir amigos num domingo ensolarado.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Italianos gastam mais com água do que com vinho.

Segundo estudo elaborado pela Coldiretti, a despesa média mensal por família alcançou a marca de €19,71, contra 12 euros do vinho.
O gasto com água mineral tornou-se o primeiro item do orçamento doméstico com bebidas. Os italianos desembolsam todo mês a quantia de € 41,06 entre bebidas não-alcoólicas e alcoólicas.

A despesa familiar média para a compra de água mineral varia em toda a península de um máximo de €20,34 no norte, até um mínimo de 18,75 no sul. Paralelamente ao aumento dos gastos com água mineral, nos últimos 30 anos, a Itália viu cair pela metade o consumo per capita de vinho, hoje na casa de 40 litros por pessoa/ano, num total de cerca de 20 milhões de hectolitros consumidos internamente.

Seleção ícones da Itália – Café Journal / Grand Cru


Café Journal lança promoção de vinhos italianos

Em parceria com a Grand Cru, restaurante oferece vinhos de tradicionais produtores da Itália

Em antecipação às comemorações do Ano da Itália no Brasil, o Momento Brasil-Itália, que acontece entre os meses de outubro de 2011 e julho de 2012, o restaurante Café Journal, em Moema, de propriedade do restauranteur Denis Rezende, em parceria com a importadora Grand Cru, lança uma promoção de vinhos italianos. Nesse período, os vinhos de importantes produtores italianos serão oferecidos a preços especiais, tanto os rótulos servidos em taça na Enomatic do restaurante, como algumas garrafas da adega selecionadas especialmente para a ocasião.



Enomatic:

Pallazzo Della Torre IGT 2008 – 30ml: R$ 7 / 75ml: R$ 13 / 150ml R$ 26
Mediterra Poggio Al Tesoro IGT 2008 – 30ml: R$ 6 / 75ml: R$ 11 / 150ml: R$ 22
Barbaresco 2008 – 30ml: R$ 9 / 75ml: R$ 20 / 150ml: R$ 39
Produttori del Barbaresco
Chianti Viticcio Clássico DOCG 2008 – 30ml: R$ 6 / 75ml: R$ 11 / 150ml: R$ 22
Langhe DOC Massolino 2006 – 30ml: R$ 7 / 75ml: R$ 14 / 150ml: R$ 27
Rubio San Polo 2007 – 30ml: R$ 5 / 75ml: R$ 9,50 / 150ml: R$ 19
Brunello Talenti 2000 – 30ml: R$ 13 / 75ml: R$ 27 / 150ml: R$ 54
Rosso di Montalcino talenti 2008 – 30ml: R$ 7 / 75ml: R$ 15 / 150ml: R$ 29

Adega Café Journal

Espumantes
Bottega Dei Poetti Prosseco – R$ 59,00
Bottega Dei Poetti Rosé – R$ 65,00

Brancos
Solosole Poggio Al Tesoro 2009 - Vermentino – R$ 102,00
Moscato D`Asti D.O.C.G 2010 – Moscato - R$ 78,00
Feudo Maccari 2010 – Grillo - R$ 71,00
Corte Giari IGT Allegrini  2010 – Pinot Grigio – R$ 58,00

Café Journal
Inaugurado em abril de 1997, o restaurante “Café Journal”, se tornou um dos mais importantes espaços da gastronomia paulistana. A tradicional casa possui um cardápio diferenciado em opções de buffet e à La carte e uma enoteca com mais de 800 rótulos selecionados (em volume são oito mil garrafas) das mais importantes vinícolas do mundo. Localizado na parte mais nobre de Moema, o bar e restaurante concilia o conhecimento de produtos gastronômicos e enogastronômicos com um atendimento caloroso, receptivo e dedicado. O restaurante mostra que São Paulo tem uma identidade gastronômica própria, cosmopolita e singular, com todos os aromas e sabores paulistanos. O cardápio é assinado pelo chef Ivan Achcar.

SERVIÇO
Café Journal
Endereço: Alameda dos Anapurus, 1121 – Moema (esquina com Av. Jandira)
Fone: 11 5055-9454
Buffet: R$ 62,00 (segunda a sexta) / R$ 64,90 (Sábado) / R$ 72,00 (domingos e feriados)
Horários de Funcionamento: Segunda à quarta-feira, das 12h as 24h; quinta a sábado, das 12h às 1h; e domingo, das 12h às 23h.
Serviço de manobristas: R$15.
Capacidade: 250 pessoas
Possui acesso para deficientes físicos.
Aceita todos os cartões de créditos.
Cervejas da Heineken.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um bate-papo com a diva do vinho espanhol

Katrin Naelapaa cresceu na Cidade do México e estudou na Universidade de Georgetown, completando sua especialização em Madrid. Depois de uma carreira de sucesso financeiro, Naelapaa decidiu estudar vinho e gastronomia, inscrevendo-se no programa de artes culinárias do ICE ®. Em mais de 10 anos a frente do Wines from Spain, Naelapaa desenvolveu uma infinidade de programas educativos e promocionais para fortalecer a imagem do vinho espanhol no mercado dos EUA. Ela expandiu a presença de Wines from Spain em feiras de alimentação, eventos de vinho, e lançou programas stand-alone como o grande jogo: Wine & Tapas. Naelapaa também coordenou a publicação de Wines from Spain e Far from ordinay Wine Guides. Quando não está ocupada com a organização de seus jantares, ela costuma praticar sua outra grande paixão, e vai cantar com a Sociedade do Oratório de Nova York, no Carnegie Hall.


Não faz muito tempo que apenas Riojas tradicionais e Jerez eram os únicos vinhos associados com a Espanha. Enquanto a popularidade crescente da cozinha espanhola tem reforçado o consumo de vinhos do país no mercado norteamericano, Katrin Naelapaa, diretora executiva do Wines From Spain, trata de garantir que as uvas espanholas recebam tanto atenção quanto suas concorrentes italianas e francesas. Naelapaa, que participa do grupo desde 1992, conta como ajudou a transformar uma indústria outrora inexperiente em um negócio de exportação de $ 2 bilhões.


Que conselho você daria para produtores de mercados menos conhecidos hoje em dia?
O consumidor de vinhos dos EUA é geralmente curioso, inquieto e sempre à procura de algo novo. Vinhos de alta qualidade, combinada com design de embalagens claro, um perfil de sabor acessível e uma história atraente podem abrir um longo caminho e ajudar a vender o vinho.


Qual deve ser o novo sucesso do vinho espanhol?
Os americanos estão se familiarizando com variedades autóctones espanholas:Tempranillo, Garnacha, Albariño e Verdejo e os nomes das regiões de topo, como Rioja, Ribera del Duero, e Rias Baixas. Aparentemente todos os anos, há uma nova região "quente" ou uva que críticos e amantes do vinho abraçam, como Priorat, ou Txakoli Bierzo. Agora, eu acho que há um grande interesse em parcelas individuais de terra, os vinhos produzidos a partir de um único lote ou vinha, que comunicam a alta qualidade e sentido de lugar que os vinhos espanhóis podem oferecer.

Leia entrevista completa no original de Clarissa Cruz: Chatting With the Spanish Wine Diva
 
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Comercial de vinhos com Orson Welles - 1980



"Paul Masson will sell no wine before its time."


Comercial de 1980 com Orson Welles degustando um "Chablis" Paul Masson. Em inglês, sem legendas (nem precisa).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SANTOVINO PROMOVE CURSO SOBRE VINHOS


André Rossi ministra duas aulas sobre os fundamentos do mundo da bebida

O restaurante Santovino promove nos dias 22 e 29 de agosto, curso sobre vinhos, conduzido pelo especialista e consultor André Rossi. Nestas duas aulas vão ser abordados os pontos básicos para apreciação da bebida: técnicas de degustação, serviço do vinho e os princípios da harmonização com pratos. O curso custa R$ 100 por pessoa e as inscrições deverão ser feitas através do telefone 3061-9787.

André Rossi é formado pelo instituto inglês Wine & Spirits Education Trust (WSet), uma das escolas mais reconhecidas no mercado enófilo mundial. Um dos cinco brasileiros credenciados como professor pelo WSet, André escreve sobre vinhos no site Enodeco, no portal R7 (www.R7.com/enodeco) e é colunista do Flavor Guide (www.flavourguide.com.br), projeto do crítico Josimar Melo, e do portal Bicofino (www.bicofino.com.br).
Sobre o Santovino

Os aficionados pela clássica cozinha italiana ganharam um novo ponto de encontro: o Santovino Ristorante. Localizado na casa que abrigou por 16 anos a tabacaria Davidoff, o restaurante é o espaço perfeito para se apreciar os tradicionais sabores italianos, em um local de ar moderno que agrada tanto ao público jovem quanto ao público mais maduro. O projeto, capitaneado pelo empresário Steve Chen e pelo grupo A.LIFE, preza pela excelência no atendimento, pelo clima acolhedor e pela cozinha de primeira linha praticada pela chef Soraia Barros (ex Due Cuochi Cucina e Pomodori). A equipe de salão é outro destaque da casa, com nomes como o da jovem sommelière Clara Mei, além de profissionais com expertise em servir bem um público exigente e diversificado. Mais que um restaurante, o Santovino funcionará também como wine bar e wine store, abertos a tarde toda.

Santovino Ristorante
Al. Lorena, 1.821, Jardim Paulista
Tel. (11) 3061-9787

Assessoria de Imprensa
Camila Perossi – camila.perossi@uol.com.br
Carla Italia – carla.italia@globomail.com
(11) 9230-4844 / 7896-7527

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os vinhos do "Argentina Premium Tasting"

Clique para ampliar
Obs: preços em Pesos Argentinos (um Peso = R$0,384) e US$1,00 = R$1,63 (turismo)

IN: ¿Cuál es el perfil de los vinos caros de Argentina? AREA DEL VINO

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Iniciada a VIndima 2011 na Franciacorta - IT

Começou em Coccaglio (Brescia), na propriedade de Claudio Faccoli, a colheita de uvas brancas destinadas a produção de espumante Franciacorta safra homônima de 2011. Foi verificado alguma antecipação em relação aos outros anos, fato atribuído ao aquecimento climático verificado em muitas áreas da Itália. Espera-se, contudo, uma boa colheita em termos de qualidade e quantidade, ainda que muito vai depender do comportamento do tempo nas próximas semanas. Ettore Prandini - Presidente da Coldiretti Brescia -  destacou que existem todas as condições para a Itália manter a primazia da produção mundial alcançada no ano passado, quando superou a França, com uma produção de 49,6milhões de hectolitros Itália, contra 46,2 milhões de hectolitros da França.

As condições das uvas -  continua Ettore Prandini - são em termos gerais muito boas, devido a uma primavera mais quente do que média, e verão que tem proporcionado um clima ideal alternando entre altas temperaturas durante o dia e frio à noite. Infelizmente, a ocorrência de granizo nos meses de junho e julho teve algum efeito negativo no desempenho.

Com o início da vindima na Itália, é posta em movimento uma indústria que - diz Coldiretti - oferece oportunidades de trabalho no país para 1,2 milhão de pessoas diretamente envolvidas nas vinhas, adegas e distribuição comercial, mas também em atividades relacionadas e serviços. Estima-se que 60% da produção nacional é destinada aos vinhos de qualidade com até 511 vinhos com denominação de origem (DOC), (DOCG) e IGT (332 vinhos DOC, 60 DOCG e 119 IGT). Um resultado encorajador obtido com exportações que cresceram 14% em valor no primeiro trimestre de 2011, devido a um aumento recorde de vendas (24%) para os EUA e a União Europeia. Se a tendência for confirmada, pela primeira vez, o volume de negócios total do vinho italiano vai chegar a 8 bilhões de euros, dos quais menos de € 4 bilhões realizados com exportações.




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Nosferatu baixou no copo

Momento de elevada concentração capturado por nossa lente durante tradicional degustação realizada no domingo do dia dos Pais. Na foto, podemos observar o grande mago de nossas avaliações iniciando o processo de auto-imersão controlada. Minutos depois ele retornaria ao seu estado normal, trazendo um relato completo e rico em detalhes deste belo vinho de Bodegas Escorihuela: "estamos diante de um Malbec excepcional, uma combinação perfeita de caldos dos 3 melhores microclimas mendocinos para esta variedade, vale dizer, Alto Agrelo, Vistalba e La Consulta, grande vinho, o melhor do dia, minha nota é 94."

sábado, 13 de agosto de 2011

Millésima's online catalogue


Quatro perguntas para Charlie Arturaola



Charlie Arturaola, sommelier in residence @ Lynn University
1. Quando  você ficou interessado no vinho?
2. Onde você estudou?
3. O que os estudantes aprendem na Wine Appreciation?
4. O que  as pessoas precisam saber sobre o vinho?

Para mais informações clique neste link www.lynn.edu/hospitality. Vídeo de
 18/11/2008

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sommelier Internacional - FISAR - Avançado - Módulo Mendoza


Programa de Aperfeiçoamento Profissional
Educação Continuada em Sommelerie
Sommelier Internacional - FISAR - Avançado - Módulo Mendoza
Aulas - De 3 a 7 de outubro de 2011
Público-alvo:Sommeliers Internacionais FISAR
Objetivo:Atualizar os Sommeliers Internacionais FISAR
Informações sobre o mundo da vitivinicultura, enologia e sommelerie

Ministrante:Roberto Rabachino 

Inscrições on-line - Até 4 de setembro de 2011 

www.ucs.br/ucs/extensao/escola_de_gastronomia/aperfeicoamento/sommellerie/06/apresentacao 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O segredo de Atipax



Vídeo vencedor do "My Wine Story", concurso digital organizado por Wine Sur com o objetivo de aproximar bodegas argentinas e consumidores através do mundo das redes sociais. Gabriel Braconi, enólogo da Atipax, no papel principal.


Fonte:  El secreto detrás de Atipax

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Preocupando-se com a segurança do alimento

Uma das necessidades básicas do ser humano é a alimentação. Garantir o acesso a uma alimentação equilibrada é o objetivo daquilo que vem sendo cada vez mais objeto de políticas públicas e ações empresariais: a segurança alimentar. Isso quer dizer que, uma vez satisfeita a necessidade elementar da alimentação, é preciso ir além e assegurar que os alimentos produzidos sejam seguros, ou seja, tragam saúde a quem consome e não representem risco de contaminação. É aí que surge uma outra área do conhecimento, chamada Segurança do Alimento. Embora pareçam ser iguais, segurança alimentar e segurança do alimento são temas bem distintos, embora sejam complementares. Em outras palavras, ambos devem ser considerados, por governos, produtores, vinícolas, instituições de pesquisa, de ensino e de assistência técnica.
Leia o texto de Alexandre Hoffmann e Samar Velho da Silveira no blog da ASARVI - Associação dos Agrônomos da Região Vitivinícola: Preocupando-se com a segurança do alimento

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Curso básico de Sommelier Internacional FISAR - Turma XXII


De 26 de setembro a 1 de outubro de 2011
(segunda-feira a sábado)
Das 9h às 19h - full immersion

Curso Básico de Sommelier Internacional tem duração de 6 dias (imersão completa de manhã e à tarde). Ao final, o aluno realiza um exame escrito e prático e, se aprovado, receberá o Certificado Básico de Sommelier Internacional.A FISAR é uma associação estrangeira com o reconhecimento para a certificação de Sommelier Básico Internacional, Sommelier Profissional e Degustador de Vinhos e, portanto, é parte integrante do Art.2° - Lei nº 4495/2008 - que regulamenta o exercício a profissão de Sommelier no Brasil. 


Tornar-se sommelier internacional permite ingressar em um programa de formação de qualificação de sommelier profissional, com duração de 300 horas-aula. 


Local: Escola de Gastronomia Universidade de Caxias do Sul/Flores da Cunha – RS 


Inscrições somente até dia 21 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Curso de Culinária Italiana Contemporânea com Chef Italiano Giovanni Grasso - últimas vagas

Curso de Culinária Italiana Contemporânea com o Chef Italiano Giovanni Grasso na Escola de Gastronomia UCS-ICIF. Confira programação nestes link: http://www.ucs.br/ucs/extensao/escola_de_gastronomia/folder/culinaria_italiana



De 16 a 19 de agosto de 2011
De terça a sexta-feira das 9h às 12h30min e das 13h30min às 17h – Carga horária: 32 horas
Últimas vagas – Inscrições diretamente na Secretaria da Escola
pelos fones 54 3292 1188 e 3292 3071

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Venda de vinho cresce 7,8% no 1º semestre do ano

Ibravin divulga balanço de vendas de vinhos, espumantes e suco de uva de janeiro a junho deste ano.


A comercialização de vinhos finos e de mesa elaborados no Rio Grande do Sul – responsável por cerca de 90% da produção nacional – alcançou um crescimento de 7,8% no primeiro semestre no Brasil. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) foram vendidos 112,5 milhões de litros de vinhos finos e de mesa de janeiro a junho deste ano, ante 104,3 milhões de litros colocados nos primeiros seis meses de 2010. “É o maior volume de venda de vinhos finos e de mesa do primeiro semestre dos últimos quatro anos”, comemora o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante [foto em anexo]. “Estamos em um bom ano, tendo a ajuda do frio nas regiões Sul e Sudeste, o que está nos permitindo recuperar parte do espaço perdido no ano passado”, observa Fante.



Os vinhos finos tintos tiveram suas vendas aumentadas em 4,4% no período e os tintos de mesa cresceram 8,5%. O total de 6,8 milhões de litros de vinho fino tinto vendido no primeiro semestre deste ano supera todos os últimos seis anos. “Cada vez mais o consumidor tem se voltado a descobrir a evolução do vinho brasileiro e isso tem se refletido nas vendas”, salienta Fante. A comercialização de espumantes manteve-se estável no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passando, com a colocação dos mesmos 11,77 milhões de litros de 2010. “O forte da venda de espumantes é no segundo semestre, quando mais da metade da produção é colocada no mercado”, explica Fante.

Suco de uva

O destaque do primeiro semestre do ano, mais uma vez, foi o suco de uva, que teve sua venda incrementada em 33% de janeiro a junho de 2010. Foram colocados no mercado brasileiro 21,5 milhões de litros de suco de uva, contra 16,1 milhões de litros no mesmo período de 2010. O suco de uva 100% natural pronto para beber teve um aumento ainda maior – 36,8% – alcançando 18,6 milhões de litros comercializados, o maior volume da história. “O suco de uva continua nos surpreendendo com números sempre positivos, prova de que o consumidor está cada vez mais identificando as características saudáveis e refrescantes deste produto”, comenta o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin. O suco de uva 100% natural não contém adição de água nem açúcar, e ainda possui benefícios dos derivados das uvas tintas oferecem devido à presença do resveratrol, sem a presença de álcool.

Importações
As importações de vinhos e espumantes estrangeiros, que somaram 29,5 milhões de litros de janeiro a junho, aumentaram em menor ritmo do que os rótulos nacionais. O acréscimo na entrada de produtos importados subiu 2,9%, com destaque para vinhos vindos da França (+ 15,5%), Portugal (+12,5%) e Itália (+10,5%). Chile e Argentina, que respondem juntos por mais da metade dos rótulos importados pelo Brasil, sofreram prejuízo neste primeiro semestre do ano. A entrada de vinhos chilenos caiu 1,25% de janeiro a junho, em relação ao mesmo período do ano passado. O ingresso de vinhos argentinos despencou 9% no semestre.

Saiba mais

Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – origem de aproximadamente 90% da produção brasileira de vinhos e derivados – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem as empresas do restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.




Fonte: Assessria de Imprensa do Ibravin

Ranking dos países que mais compraram vinho brasileiro no 1º semestre de 2011:



1º Reino Unido – 17%

2º Colômbia – 13,5%

3º Holanda – 9%

4º Estados Unidos – 8%

5º Alemanha – 6,5%

6º Noruega – 6%

7º China – 6%

8º Finlândia – 5%

9º Polônia – 4%

10º Canadá – 4%



As vinícolas brasileiras integrantes do projeto setorial integrado Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), exportaram US$ 1,2 milhão no primeiro semestre deste ano, um resultado 40,7% superior ao alcançado no mesmo período de 2010, quando foram faturados US$ 853,4 mil. “Nossa meta para o ano é exportar mais de US$ 4 milhões de vinho brasileiro fino engarrafado”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan. Em 2010, as empresas associadas ao projeto, que tem o objetivo de posicionar o produto brasileiro no mercado internacional por meio da promoção do vinho fino engarrafado, exportaram US$ 2,29 milhões, praticamente o mesmo valor de 2009, que foi de US$ 2,30 milhões. Os dados foram levantados pelo Ibravin, com base em informações das vinícolas integrantes do Wines of Brasil.

Onze empresas – Aurora, Basso, Boscato, Casa Valduga, Geisse, Fazenda Ouro Verde, Lidio Carraro, Miolo, Peterlongo, Pizzato e Salton – mandaram seus vinhos e espumantes para 27 países de janeiro a junho deste ano. Foram sete destinos a mais do que no mesmo período do ano passado. Pela ordem, Reino Unido, Colômbia, Holanda, Estados Unidos e Alemanha foram os cinco principais compradores de vinhos brasileiros no primeiro semestre do ano. A novidade é a China, que, pela primeira vez, aparece entre os 10 primeiros compradores de rótulos verde-amarelos, exatamente na 7ª colocação, com a compra de US$ 76 mil. "Estamos começando a ter uma presença na Ásia, com o objetivo de criar um vínculo com o mercado chinês, cujo potencial é enorme e, por todos os prognósticos, deve ser o mercado do futuro", observa Andreia.



A gerente do Wines of Brasil destaca que o valor médio exportado pelas empresas integrantes do projeto cresceu 114% de janeiro a junho deste ano, em comparação com igual período de 2010. “Isso significa que estamos exportando produtos de maior valor agregado para o exterior”, explica Andreia. Apesar de o câmbio permanecer desfavorável às exportações, as empresas integrantes do projeto estão colhendo os frutos das participações em feiras e eventos pelo mundo afora, especialmente nos oito mercados-alvo do Wines of Brasil: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia. O roteiro de eventos do projeto ainda prevê para este ano degustações e presenças em feiras e eventos na França, Estados Unidos, Canadá, Tóquio, Cingapura e Hong Kong.

Ranking dos países que mais compraram vinho brasileiro em 2010:

1º Reino Unido – 15%
2º Estados Unidos – 11%
3º Holanda – 11%
4º Alemanha – 10%
5º Paraguai – 8%
6º Colômbia – 7%
7º Suíça – 7%
8º Polônia – 4%
9º Japão – 3,5%
10º Dinamarca – 3%

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A reinvenção da língua eletrônica

Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha, desenvolveram este curioso aparelho capaz de identificar diferentes tipos de vinhos espumantes, e, automaticamente, produzir classificações semelhantes às utilizadas por renomados sommeliers. O dispositivo será usado inicialmente para detectar falhas no processo de produção de cavas identificando, rapidamente, a quantidade de açúcar remanescente após a segunda fermentação.


Foto: Manel del Valle, Universitat Autònoma de Barcelona


Versões compactas já estão sendo desenvolvidos e testados em outros centros de pesquisas espalhados pelo mundo afora. São modelos arrojados, modernos com design atraente, bonito e sedutor. A produção em larga escala permitirá sua comercialização num futuro não muito distante, provavelmente ainda antes da Copa de 2014 já teremos alguma coisa disponível no mercado. O invento deverá ser um acessório tão obrigatório como o saca-rolhas dois estágios ou termômetro digital e todo garçom profissional deverá portar um no seu bolso. Será uma mudança radical no serviço do vinho e o fim de discussões enfadonhas e sem sentido. Uma simples gota vertida no receptáculo analítico será suficiente para gerar um relatório completo informando cor, aspecto visual, aromas, intensidade, persistência, sensações gustativas, descritores, etc, conferindo uma nota final precisa e inquestionável, restando ao novo consumidor de vinho o consolo de uma leitura silenciosa.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Inglês: a língua do vinho

Publicamos artigo de autoria de Júlio César Kunz, diretor-executivo da Dunamis Vinhos e Vinhedos.
Engenheiro de alimentos pela UFRGS e mestre em gestão e marketing do setor vitivinícola pela Universidade Paris-Ouest (Nanterre – La Défense).



Caetano Veloso popularizou no Brasil a afirmação de Martin Heidegger de que só se pode filosofar em alemão, mesmo com parte da boa filosofia tendo sido escrita em outras línguas, inclusive por alemães. No mundo do vinho, algumas pessoas têm uma posição parecida. Acreditam que só se possa vinificar em francês, enquanto outros dizem que em italiano é admissível. Mas o mundo mudou. O mundo do vinho resiste, mas se modifica também.

Isso só não acontece entre a maioria dos produtores de uvas e vinhos franceses, que se recusam a ouvir outras opiniões que não as suas sobre o tema. Se é exagero dizer que os parisienses nem respondem a interpelações em inglês, não é quando se trata de vinho. Tive a oportunidade de vivenciar essa situação num congresso internacional em que dois franceses fizeram as suas apresentações em sua língua materna, apesar de não haver tradutores.

Todavia, mais do que se negar a falar em outra língua que não o francês, a questão é mais ampla. Meu ponto é sobre postura. Essa que recém citei é, no mínimo, arrogante: eles sabem sobre vinho e se alguém quiser ouvir tem de se adaptar a eles. E esta é a postura de boa parte dos produtores de uvas e vinhos do mundo. Organiza-se a oferta e colocam-se informações nos rótulos de acordo com o que os especialistas entendem. Azar de quem não for especialista. Aliás, os ignorantes que tomem cerveja. Ou cachaça, já que vinho é um “produto cultural”. E quanta cultura tem de se ter para comprar uma garrafinha de vinho...

Com tal postura, os franceses dominaram o mundo do vinho por algumas centenas de anos. São também os maiores consumidores. Por enquanto. Mas o consumo cresce mesmo hoje em dia nos Estados Unidos, no Reino Unido e nos países nórdicos, tradicionais consumidores de cerveja. As vendas não crescem lá devido a um processo de educação em massa para o ensino de língua francesa, nem por causa da massificação do conhecimento das quatrocentas e tantas denominações de origem francesas. Esses mercados crescem porque os produtores de vinhos do dito Novo Mundo deixaram de tentar impor regras para buscar a compreensão das regras dos consumidores.

As duas cidades onde se encontra a maior variedade de vinhos do mundo são Nova Iorque (EUA) e Londres (Reino Unido). Nas duas cidades, uma das tarefas mais difíceis é encontrar nova- iorquinos e londrinos. São duas cidades de tendências. Nelas, as pessoas não seguem tendências, ditam-nas. Acreditam em si mesmas e vestem o que acharem melhor, comem o que for mais rápido e bebem o que gostam (os vinhos tradicionais assim perdem espaço para vinhos leves, frutados e com rótulos que parecem de refrigerantes).

Pude conferir de perto esse cenário numa das feiras mais importantes de vinhos do mundo, a London International Wine Fair.  Lá, ficou claro que as marcas de vinhos que crescem nos mercados não são francesas: “Yellow Tail” (rabo amarelo), “Flip-Flops” (sandálias de tiras) e “Pink Elephant” (elefante cor-de-rosa) são bons exemplos. Em geral, vinhos frutados, com baixo teor alcoólico e, boa parte deles, meio doces.

Nesta mesma feira, a única marca de vinhos francesa que me chamou a atenção foi a Fat Bastard (bastardo gordo). Não é que os vinhos franceses começam a falar inglês? E só há uma razão para isso estar acontecendo: há espaço somente para quem fala a língua do consumidor, seja ela qual for. Deve-se compreender o que o consumidor quer e entregar isso, sem imposições. Trata-se de, humildemente, ouvir e aprender. Os conservadores não precisam se preocupar: o sotaque garantirá a diversidade.

Fonte: .DOC - Assessoria de Imprensa

GiESCO 2011 - Asti e Alba. Piemonte

De segunda 29 de Agosto a quinta 1 de Setembro, as cidades italianas de Asti e Alba no Piemonte vão receber um dos congressos de viticultura com maior prestígio internacional. A XXVII edição do Simpósio GiESCO, organizado pelo Dipartimento di Colture Arboree dell’Università di Torino, em colaboração com o IVV-CNR e o Consorzio Asti Studi Superiori apresenta um programa de elevado nível com mais de 60 apresentações das quais cerca de 47 são de oradores internacionais. Entre os oradores destacam-se nomes de referencia mundial como Carbonneau, Roby, Torregrosa, Koundouras, Jones, Schultz, Hayes, Tisseyre, Hunter e muitos outros.
Confira programação neste LINK.